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04. Recursos para os Tribunais Superiores

Recursos para os Tribunais Superiores

O sistema jurídico brasileiro permite que certas decisões judiciais sejam revistas pelos tribunais superiores, garantindo a correta aplicação das leis e da Constituição. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) são as instâncias máximas para análise de recursos especiais e extraordinários, respectivamente.

Recursos para o Superior Tribunal de Justiça (STJ)

O STJ é responsável por unificar a interpretação da legislação federal no Brasil. Para isso, julgue recursos contra decisões dos Tribunais de Justiça Estaduais e Tribunais Regionais Federais. Os principais recursos cabíveis são:

1. Recurso Especial (REsp)

  • Utilizado para contestar decisões que contrariem ou interpretem erroneamente uma lei federal.

  • Somente é cabível que a decisão questionada já tenha sido comprovada pela última instância do tribunal estadual ou federal.

  • Não reexaminar provas, apenas a aplicação correta da lei.

2. Agravo em Recurso Especial (AREsp)

  • Usado quando um tribunal inferior negou o envio do Recurso Especial ao STJ.

  • O STJ pode decidir se aceita ou não o recurso para análise.

3. Embargos de Divergência

  • Aplicado quando há decisões conflitantes dentro do próprio STJ sobre um mesmo tema.

  • Busca uniformizar a interpretação da lei federal.

Dentre outras.

Recursos para o Supremo Tribunal Federal (STF)

O STF é a mais alta instância do Judiciário brasileiro, responsável por julgar temas constitucionais.

 

Os principais recursos são:

1. Recurso Extraordinário (RE)

  • Utilizado quando uma decisão judicial viola a Constituição Federal.

  • Somente é admitido se o tema tiver repercussão geral, ou seja, se for relevante para a sociedade.

  • Não analisa fatos e provas, apenas questões constitucionais.

2. Agravo em Recurso Extraordinário (ARE)

  • Apresentado quando um tribunal inferior não permite o envio do Recurso Extraordinário ao STF.

  • O STF avalia se aceita ou não o recurso para julgamento.

3. Embargos de Declaração

  • Podem ser apresentados tanto no STJ quanto no STF.

  • Servem para pontos claros omissos, contraditórios ou obscuros em decisões anteriores.

Também possível ajuizar as seguintes ações:

4. Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)

  • Questiona a validade de leis que podem ser incompatíveis com a Constituição.

  • Só pode ser proposta por autoridades e entidades legitimadas, como o Presidente da República, governadores, partidos políticos e entidades de classe.

5. Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC)

  • Busca confirmar que determinada lei está de acordo com a Constituição.

  • Ajuda a garantir a segurança jurídica e a estabilidade na aplicação da norma.

6. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)

  • Usada para contestar atos que violam os princípios fundamentais da Constituição.

  • Pode ser aplicado quando não há outro meio eficaz para resolver a questão constitucional.

Dentre outras demandas originárias da suprema corte.

A Importância de um Advogado Especializado

Recorrer aos tribunais superiores exige um conhecimento técnico aprofundado, pois esses recursos possuem critérios rigorosos de admissibilidade. Um advogado especializado pode identificar a melhor estratégia e garantir que o recurso esteja devidamente fundamentado.

Se você precisa levar um caso ao STJ ou STF , entre em contato para uma avaliação detalhada e defesa de seus direitos.

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Sempre consulte um advogado de sua confiança

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